Filosofia Antiga

A filosofia antiga – também conhecida como início da filosofia – é uma das mais belas escolas do pensamento humano; trazendo histórias como o mito da caverna e a incansável busca de Sócrates pela verdade, ela também serviu de base conceitual para várias áreas do conhecimento humano ocidental como a ciência e a religião.
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Filosofia Antiga

A filosofia antiga – também conhecida como início da filosofia – é uma das mais belas escolas do pensamento humano; trazendo histórias como o mito da caverna e a incansável busca de Sócrates pela verdade, ela também serviu de base conceitual para várias áreas do conhecimento humano ocidental como a ciência e a religião.

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Filosofia antiga

A filosofia antiga – também conhecida como início da filosofia – é uma das mais belas escolas do pensamento humano; trazendo histórias como o mito da caverna e a incansável busca de Sócrates pela verdade, ela também serviu de base conceitual para várias áreas do conhecimento humano ocidental como a ciência e a religião.

Contexto Histórico do Surgimento da Filosofia

A filosofia surgiu porque os homens podiam, naquela época, discutir na cidade com segurança e despreocupação. Com o avanço da sociedade e da cidade, coisas como a luta pela vida na natureza selvagem já não era mais a preocupação central do humano de tal forma a possibilitar que alguns homens pudessem filosofar desinteressadamente em busca da verdade.

Períodos da Filosofia

A filosofia teve inúmeros períodos. Os que se destacaram na antiguidade foram o da filosofia da natureza (pré socrática), a filosofia antiga com Sócrates, Platão e Aristóteles e a filosofia romana com Lucrécio, Marco Aurélio, Epiteto e Sêneca.

Filosofia Grega

A filosofia grega é com certeza o maior destaque da filosofia antiga, até porque foi seu início. Ela também teve seu espaço devido a influência cultural que sua produção intelectual gerou; conceitos como a ideia e a própria filosofia são alguns de seus legados para a humanidade.

Para que serve a Filosofia?

“Quando alguém pergunta para que serve a filosofia, a resposta deve ser agressiva, visto que a pergunta pretende-se irônica e mordaz. A filosofia não serve nem ao Estado, nem à Igreja, que têm outras preocupações. Não serve a nenhum poder estabelecido. A filosofia serve para entristecer. Uma filosofia que não entristece a ninguém e não contraria ninguém, não é uma filosofia. A filosofia serve para prejudicar a tolice, faz da tolice algo de vergonhoso. Não tem outra serventia a não ser a seguinte: denunciar a baixeza do pensamento sob todas as suas formas. Existe alguma disciplina, além da filosofia, que se proponha a criticar todas as mistificações, quaisquer que sejam sua fonte e seu objetivo? Denunciar todas as ficções sem as quais as forças reativas não prevaleceriam. Denunciar, na mistificação, essa mistura de baixeza e tolice que forma tão bem a espantosa cumplicidade das vítimas e dos algozes. Fazer, enfim, do pensamento algo agressivo, ativo, afirmativo. Fazer homens livres, isto é, homens que não confundam os fins da cultura com o proveito do Estado, da moral, da religião. Vencer o negativo e seus altos prestígios. Quem tem interesse em tudo isso a não ser a filosofia? A filosofia como crítica mostra-nos o mais positivo de si mesma: obra de desmistificação. […] tolice e a bizarria, por maiores que sejam, seriam ainda maiores se não subsistisse um pouco de filosofia para impedi-las, em cada época, de ir tão longe quanto desejariam, para proibi-las, mesmo que seja por ouvir dizer, de serem tão tolas e tão baixas quanto cada uma delas desejaria. Alguns excessos lhes são proibidos, mas quem lhes proíbe a não ser a filosofia? Quem as força a se mascararem, a assumirem ares nobres e inteligentes, ares de pensador? Certamente existe uma mistificação propriamente filosófica; a imagem dogmática do pensamento e a caricatura da crítica são testemunhos disso. Mas a mistificação da filosofia começa a partir do momento em que esta renuncia a seu papel … dismitificado e faz o jogo dos poderes estabelecidos, quando renuncia a contrariar a tolice, a denunciar a baixeza.” (Deleuze, “Nietzsche e a filosofia”, 1987, p. 87)

Origem da Filosofia

A filosofia originou-se na Grécia antiga com Tales de Mileto, em sua busca por uma explicação da vida de forma não fantasiosa que gerou o primeiro “tudo é um”.

Principais Escolas Filosóficas da Filosofia Antiga

Platonismo

Ao contrário do que se pensa, o platonismo não foi iniciado com Platão, na verdade ele é uma corrente que derivou de releituras da obra de Platão. Em geral, o movimento defende a ideia como origem da verdade e ponto de partida para a existência. Em oposição, o mundo físico se apresenta como ilusório, aparente e passageiro, diferente das ideias que são eternas e imutáveis.

Aristotelismo

O aristotelismo vai na direção contrária ao idealismo platônico. O movimento acredita que todo o conhecimento e realidade parte do mundo físico e que nossas ideias e conceitos são formulados a partir do contato sensorial com tal.

Estoicismo

Fundado por Antístenes, o Estoicismo teve seu auge com Diógenes de Sinope. “o Cinismo encontrou uma espécie de refundação com o Diógenes de Sinope, que o levou a grande sucesso. Diógenes imprimiu ao movimento uma clara orientação anticulturalista, no sentido de que declarou completamente inútil a pesquisa filosófica abstrata e teórica para fins de alcançar a felicidade” (História da filosofia v. 1, Giovanni Reale, p. 253). Outros grandes pensadores do movimento foram Zenão, Crisipo, Epicteto, Sêneca e Marco Aurélio.

Epicurismo

Fundado por Epicuro de Samos, o epicurismo é essencialmente materialista, identificando o princípio através dos átomos e do vazio. Para Epicuro, o fundamento do conhecimento é sensitivo e depende dos sentidos, tendo como critério da verdade a sensação. A felicidade ou bem supremo do homem deriva do prazer como princípio e fim da vida feliz. “Nós dizemos que o prazer é o princípio e o fim da vida feliz, porque reconhecemos que, entre todos os bens, o prazer é o primeiro e o mais conatural a nós” (Cuso de filosofia v. 1, Batista Mondin, p.124).

Ceticismo

O termo cepticismo vem de sképsis, que significa ‘investigação’ e ‘procura’, indicando que a sabedoria não consiste em saber a verdade mas em somente procurá-lá. Iniciado por Pirro de Élida, o Ceticismo acreditava que tudo era aparente e instável, de tal forma a não ser discernível a verdade e falsidade. “atitude que o sábio devera assumir é a da afasia, ou seja, calar e jamais expressar qualquer julgamento definitivo, e assim atingira a ataraxia ou imperturbabilidade (não se deixara perturbar por nada). Pondo-se a parte de tudo aquilo que pode perturba-lo ou toca-lo, o sábio poderá viver a vida “mais igual” e, portanto, viver feliz” (História da filosofia v. 1, Giovanni Reale, p. 301).

Cinismo

O Cinismo é uma escola de pensamento filosófico que surgiu na Grécia Antiga por volta do século IV a.C., fundada por Antístenes, um discípulo de Sócrates. Os cínicos valorizavam a virtude acima de tudo, acreditando que ela era suficiente para a felicidade e que podia ser alcançada vivendo em harmonia com a natureza e rejeitando as convenções sociais e os desejos materiais considerados desnecessários. Diógenes de Sinope é talvez o mais famoso dos cínicos, conhecido por seu desprezo pelas normas sociais e pela vida ascética que levava. O cinismo influenciou muitas outras correntes filosóficas, incluindo o estoicismo.

Atomismo

O Atomismo é uma teoria filosófica que propõe que o universo é composto por pequenas partículas indivisíveis, chamadas átomos, que se movem no vazio. Leucipo e Demócrito são frequentemente creditados como os fundadores dessa escola no século V a.C. Eles argumentavam que as mudanças no mundo são resultado de rearranjos dos átomos e que todas as coisas são compostas por essas partículas eternas e imutáveis. O Atomismo foi revolucionário porque ofereceu uma explicação naturalista para a composição e os processos do universo, em contraste com as explicações míticas ou sobrenaturais predominantes na época.

Pitagóricos

Os Pitagóricos formaram uma escola filosófica e religiosa fundada por Pitágoras no século VI a.C. Eles acreditavam que os números eram a essência de toda a realidade e que a harmonia do universo podia ser entendida através de relações numéricas. Os pitagóricos estavam interessados em matemática, música, filosofia e astronomia, e viam uma conexão profunda entre essas disciplinas. Eles também praticavam um modo de vida comunitário e tinham regras estritas sobre dieta, comportamento e estudos. A contribuição dos pitagóricos para a matemática, especialmente a teoria dos números e as proporções musicais, teve um impacto duradouro no desenvolvimento da ciência ocidental.

Sofística

A sofística ou sofismo é uma corrente filosófica que existiu após a filosofia da natureza na Grécia antiga. Ela contrapunha as inúmeras filosofias dos pré sócraticos. Isso aconteceu porque tais filosofias eram divergentes a respeito de suas explicações, causando confusão e incerteza. Devido a esse grande número de possíveis explicações, o sofismo acreditava que muitas coisas não eram possíveis de conhecer e as que eram relativizavam-se diante de cada espectador, aliás, “o homem é a medida de todas as coisas”.

Período Helenístico

Esse período surgiu após Platão e Aristóteles. Ele reúne inúmeras correntes como a estoica e a cética. O seu acontecimento esteve muito ligado com a ruina da cultura grega antiga devido ás guerras e sua perda de liberdade.

Lógica

A lógica é uma área muito antiga da filosofia que sempre visou explicar questões e problemas por meio da estrutura formal das línguas. Ela também é frequentemente usada para expor a mentira ao ridículo, “As formas de produzir uma ilusão que depende da linguagem são em número de seis: a homonímia, a ambuiguidade, a combinação, a divisão, a prosódia e a figura de linguagem” (Órganon, Aristóteles, p. 549).

Ética

A ética na filosofia antiga tem destaque na obra ética a Nicômaco de Aristóteles. Nesta obra ele demonstra como a virtude é um meio-termo que guia as ações em busca de uma vida harmônica e feliz. A virtude é uma disposição da alma relacionada com a escolha de ações e emoções, disposição esta que consiste num meio termo determinado pela razão. O meio termo ou justo meio é a escolha que não falta e nem sobra.

Períodos da filosofia antiga

Período Pré-socrático (do século VII ao século V antes de Cristo)

Período Socrático (do século V ao século IV antes de Cristo)

Período Sistemático (do século IV a.C. ao século III a.C)

Período Helenístico (do século IV antes de Cristo ao século VI depois de Cristo)

Principais Filósofos da Antiguidade

1. Tales de Mileto

Tales foi o pioneiro na filosofia em sua busca pela arché através da postulação “tudo é um”. “A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem a matriz de todas as coisas” (Os pensadores, Pré Socráticos, p. 10).

2. Anaximandro

Anaximandro foi o primeiro filósofo escritor dos antigos e tem um dos fragmentos filosóficos mais antigos : “De onde as coisas tem seu nascimento, ali também devem ir ao fundo, segundo a necessidade; pois tem de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do tempo” (Os pensadores, Pré Socráticos, p. 16). Para ele, o principio (árche) de todas coisas era indeterminado (ápeiron).

3. Anaxímenes

“Em lugar da matéria indeterminada de Anaximandro, põe ele novamente um elemento determinado da natureza – em vez da água de Tales, o ar” (Os pensadores, Pré Socráticos, p. 52).

4. Heráclito

“Se aprenderam não a mim, mas o sentido,

então é sábio dizer no mesmo sentido: Um é Tudo” (Heráclito, B50).

Heráclito acreditava que o fogo, existindo pela consumação de outras coisas, era o principio de toda a mudança e consequentemente a origem de todas coisas. “Constantemente a matéria persistente tem de mudar de forma, porque fenômenos mecânicos, físicos, químicos, orgânicos, guiados pela causalidade, disputam avidamente a supremacia e arrebatam um ao outro a matéria de que cada um deles precisa para manifestar sua idéia” (O Mundo como Vontade de Representação, volume I, segundo livro, paragrafo 27).

5. Parmênides

“Jamais poderá existir força de constrangimento que faça ser aquilo que não é” (Curso de Filosofia, Battista Mondin, p. 31). Parmênides teve seu grande foco na tentativa de elucidar o que é ser e o que é o não ser. Parmênides afirmou: “o Universo é imutável, pois na mudança seria posto o não-ser daquilo que é; mas somente é ser, no ‘não-ser é’ se contradizem sujeito e predicado” (Os pensadores, Pré Socráticos, p. 198)

6. Zenão de Eleia

Zenão de Eleia foi um filósofo pré-socrático, discípulo de Parmênides, conhecido por seus paradoxos que desafiavam as noções comuns de movimento e infinito. Ele argumentava que a mudança e o movimento eram ilusórios, pois se baseavam em pressupostos contraditórios.

7. Empédocles

Empédocles foi um filósofo pré-socrático conhecido por ter proposto a teoria dos quatro elementos fundamentais: fogo, ar, água e terra. Segundo ele, todas as coisas são compostas por esses quatro elementos em diferentes combinações, e as mudanças no mundo são resultado do amor e do conflito entre eles.

8. Demócrito

Demócrito foi um filósofo pré-socrático conhecido por desenvolver a teoria atomista, afirmando que tudo no universo é composto de pequenas partículas indivisíveis chamadas átomos. Ele também propôs que tudo o que ocorre no mundo é o resultado de interações naturais entre átomos.

9. Protágoras

Protágoras foi um sofista grego, famoso por sua afirmação de que “o homem é a medida de todas as coisas”. Ele defendia que a verdade não é absoluta, mas sim relativa e subjetiva, variando de acordo com a perspectiva de cada indivíduo.

10. Sócrates

Sócrates foi considerado pelo oráculo de Delfos como o homem mais sábio da Grécia. Essa profecia o fez passar anos procurando por alguém que fosse mais sábio que ele, o que o levou a importunar a cidade inteira com perguntas que sempre acabavam demonstrando como a outra pessoa não sabia daquilo que achava que sabia. Isso motivou Sócrates a ser acusado pela cidade por corromper a juventude; tal “crime” foi catastróficamente concluído em uma condenação a morte.

11. Platão

Platão foi sem dúvidas um dos maiores filósofos de todos os tempos. Com mais de 25 livros em sua obra, ele teve como personagem principal Sócrates em diálogos na Grécia antiga. Suas inúmeras contribuições para o pensamento humano vão desde o mito da caverna até o filósofo rei na kallipolis. Considerado até hoje como idealista, ele destacou em seus textos a importância daquilo que é e que permanece eternamente como verdade, contrapondo-se ao mundo ilusório e passageiro das sombras.

12. Aristóteles

Aristóteles foi o primeiro filósofo que teve uma abordagem mais cientifica, inclusive muitos consideram ele o pai da ciência. Com contribuições robustas para o pensamento ocidental, ele se destacou por ser o primeiro filósofo a falar de metafísica como algo que trataria de coisas que a física não era capaz de explicar, coisas que vão para além do físico (meta-físico).

13. Epicuro

Epicuro, um filósofo grego que fundou a escola que leva seu nome (Epicurismo), defendia que a meta da vida deveria ser evitar a dor e buscar o prazer através da satisfação das necessidades naturais e necessárias.

14. Zenão de Cítio

Zenão de Cítio foi o fundador do estoicismo. Ele propôs que a virtude é uma forma de conhecimento e que os sábios viveriam em concordância com a Natureza.

15. Pirro

Pirro de Élida, fundador do ceticismo, propôs a suspensão do juízo (epoché) como meio de alcançar a ataraxia, um estado de tranquilidade e imperturbabilidade.

16. Diógenes

Diógenes de Sinope, conhecido como o filósofo cínico, é famoso por sua vida ascética e por desafiar as convenções sociais. Ele acreditava que a virtude está em viver de acordo com a natureza, rejeitando todos os confortos desnecessários.

Pensamento antes da filosofia

O pensamento anterior a filosofia era mitológico e fantasioso. O povo utilizava imagens divinas e mitos para contar histórias que narrassem a vida, o sofrimento e a natureza.

Surgimento do ‘filósofo’

O filósofo nasceu na Grécia antiga com Tales de Mileto. Ele buscava pela origem das coisas e chegou a conclusão: “tudo é um”. Isso aconteceu porque a mitologia e ciência já não eram mais capazes de representar literalmente tudo.

Filosofia romana

Lucrécio

Um dos maiores poetas da humanidade, escreveu um celebre livro chamada De Rerum Natura (a natureza das coisas). Esse livro é diferente pois Lucrécio invoca e personifica a imagem de uma deusa representando a mãe natureza por meio de poesia. Essa obra consegue descrever a mecânica fisica do universo e, para época, tem uma excelente descrição conceitual dos termos corpo, vazio e movimento. “a natureza refaz uma coisa da outra, e nenhuma coisa pode se gerar a não ser pela morte de outra (Sobre a Natureza das coisas, Lucrécio, p. 41).

Marco Aurélio

Marco Aurélio foi um importante imperador romano e filósofo estoico. Seus “Pensamentos”, também conhecidos como “Meditações”, são uma série de reflexões pessoais sobre a ética, a moral e a filosofia estoica, e são consideradas uma das mais importantes obras de literatura filosófica.

Epiteto

Epiteto foi um filósofo estoico da Grécia antiga. Ele enfatizava a ideia de que a felicidade e a paz interior podem ser alcançadas aceitando-se o que não podemos controlar e focando nas coisas que estão ao nosso alcance.

Sêneca

Sêneca foi um filósofo estoico romano, estadista e dramaturgo de grande influência. Ele é conhecido por suas obras sobre ética, moralidade e filosofia estoica, e por suas cartas a Lucílio, que oferecem orientação moral e reflexões filosóficas.

Plutarco

Plutarco foi um filósofo grego que mais tarde se tornou cidadão romano. Ele é conhecido por suas “Vidas Paralelas”, uma série de biografias de figuras famosas da Grécia e de Roma, bem como por suas “Moralia”, uma coleção de ensaios sobre ética, religião, filosofia e literatura.

Plotino

Plotino foi um filósofo grego que é considerado o fundador do neoplatonismo. Ele acreditava que a realidade suprema era o “Uno”, uma entidade divina e inefável da qual todas as coisas emanam. Suas ideias influenciaram profundamente o pensamento ocidental, particularmente na filosofia medieval e na teologia cristã.

As pessoas também pergutam

Como era a filosofia da Grécia Antiga?

A filosofia na antiguidade era principalmente falada, tanto que as principais obras de Platão são diálogos entre Sócrates.

Como a filosofia era explicada antes dos primeiros filósofos?

A filosofia não existia antes dos primeiros filósofos. Na sua origem, ela era vista como uma busca, sem interesse, pela sabedoria.

filosofia antiga: explicar a natureza segundo a razão

A filosofia antiga ficou marcada por destacar-se da mitologia justamente na sua explicação da natureza por meio da razão. Enquanto a mitologia usava ficção e fantasia pra explicar a vida, a filosofia utilizada a razão e a lógica.

Quais são as principais características da Filosofia Antiga?

A busca pela arché é a principal característica, sendo incorporada até hoje como a tentativa de explicar a origem de tudo.

Quais são as fases da Filosofia Antiga?

As fases da filosofia antiga são, na ordem, a pré socrática, o período socrático e o período helênico.

Quais são os principais pensadores da Filosofia Antiga?

Platão, Sócrates e Aristóteles. Também existem os pré socráticos como Tales de Mileto e Parmênides. Além deles os estoicos e céticos como o Diógenes e Lucrécio também se destacam.

Qual os dois principais temas da Filosofia Antiga?

Os principais temas da filosofia antiga eram a origem de tudo (arché) e a natureza (physis)

Lucas da filosofia

Lucas Ribeiro

Autor

Estudante de filosofia na UFPR

Curitiba, PR.

Sumário

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